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O ano de 2015 termina pior que 2014

  • Foto do escritor: SIND PAR
    SIND PAR
  • 16 de nov. de 2015
  • 3 min de leitura

Quero tratar da realidade que enfrentaremos no ano que vem, reconhecendo os problemas sem pessimismo, mas com franqueza. O descontrole inflacionário, a vertiginosa queda da economia e da política brasileira faz deste ano que termina um dos piores das últimas décadas. Todos os especialistas dão conta de que a crise a qual vivemos é fruto do descontrole da política desacerbada em nome da ganancia e consequentemente da reação do Estado através da Justiça que prendeu políticos e empreiteiros. As entranhas do Governo Federal estão expostas revelando o quão é suja a forma de se fazer política e administração pública no Brasil. É fato que essa forma de administração é replicada em todos os Estados da Federação brasileira e a condenação não deve recair apenas em um partido ou grupos de pessoas. O que está condenada é a forma de interesse, mesquinhez e soberba que remove muitos administradores Brasil a fora. O que se desenha neste cenário natalino é uma aliança nacional entre PSDB e PMDB para usurpação merecida do poder federal. O Paraná termina o ano com anuncio de venda de ativos e imóveis públicos e com carga tributária recorde. Internamente no IAPAR, o servidor não tem o que comemorar: a avaliação de desempenho que pelo rito apresentado pela direção, remete o cumprimento para o próximo ano protelando o pagamento. O transporte de funcionários na sede foi desativado permanentemente. A promessa de liquidação das Progressões em atraso ficou no descumprimento da palavra empenhada. Não houve sequer discussão institucional sobre o cumprimento dos artigos 37 e 43 da Lei 18.005/2014 que tratam das gratificações. As políticas administrativas de benefícios sociais optam pelo corte e negação dos benefícios. Não bastasse a forma administrativa que leva à queda do padrão de vida do servidor, fomos também acometidos por um surto de Toxoplasmose que trouxe lesão, inquietude e preocupação de todos. Como resposta a direção interrompeu definitivamente o fornecimento de água à população garantindo aos servidores que a contaminação não se deu na água (?). O SINDPAR esta preparando relatório e parecer que apontará as possíveis causas e foco do surto, buscando o esclarecimento do ocorrido e a possível responsabilização de ações, omissões e fatos que desencadearam o problema de saúde pública. Todos esses problemas que enfrentamos em 2015 devem nos remeter a nossa responsabilidade civil, pública e de Servidor de Estado. Devemos buscar o fortalecimento do sindicato para enfrentarmos as dificuldades e desafios que teremos em 2016. A eleição da nova diretoria do sindicato que é composta de forma representativa de todas as categorias do IAPAR é o prenúncio de que o sindicato pretende coordenar de forma combativa a luta dos servidores apresentando uma nova fase da entidade sindical. O sindicato é a única forma de termos nossos direitos vigiados e buscados, e é onde o servidor tem a possibilidade de debater e votar sobre os encaminhamos. Ainda acreditamos no caminho negociado, mas os apontamentos da administração são turvos e estranhos dando motivos para desconfiança. Se por um lado foi concedida a liberação do presidente para exercer o mandato, por outro não existe definição do espaço para o funcionamento da sede do SINDPAR. Ao que tudo indica o início do ano que vem será tão conturbado quanto este tanto a nível Federal quanto Estadual. Tantos desapontamentos e desinteresse da administração em solucionar problemas e conceder os merecidos benefícios nos parecem um caminho errado e perigoso. Esperamos que repensem e demonstrem interesse e tranquilidade no diálogo franco e transparente. Que o próximo ano seja de entendimento e concilio. Desejamos a todos um ótimo Natal e que o Ano Novo seja de paz e conquistas! Ricardo Moura Presidente

 
 
 

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