Release à imprensa
- SIND PAR
- 9 de jun. de 2013
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Os servidores do Instituto Agronômico do Paraná – IAPAR decidiram em Assembléia Geral paralisarem os serviços nesta terça-feira (11/06) e convocaram uma Assembléia na portaria da Instituição para decidirem por Indicativo de Greve. Sem negociação coletiva desde 2005 os salários estão defasados chegando a ser menores do que o Piso Mínimo Regional apontado pelo Governo do Estado. Diversos servidores aguardam os resultados das negociações para decidirem se permanecerão na Instituição visto que os salários iniciais do IAPAR estão muito aquém dos pagos pelo mercado chegando, em alguns casos, a 100% de diferença. O Governo do estado tem negociado com diversas categorias, no entanto não acena com negociações reais aos servidores do IAPAR, por outro lado a Diretoria do Instituto nega a crise salarial e de falta de mão de obra colocando-se contra as reivindicações agravando ainda mais a crise. Reunido com assessores o presidente Florindo Dalberto chegou a dizer que: “quem não esta contente com os salários deve pegar seus diplomas e irem embora.” O sindicato da categoria SINDPAR tem encaminhado as reivindicações dos servidores, mas a diretoria do Instituto nega-se a atender o sindicato desrespeitando os servidores. O sindicato aponta também a omissão da diretoria na aplicação da Lei 15.179/2006 ao não conceder progressões e promoções garantidas na Lei. No dia 26/02/2013 foi protocolizado com a Direção do IAPAR a Pauta de Reivindicação dos Servidores que pede: R$ 800,00 de Abono Emergencial a todos os servidores e readequação salarial. Após diversas tentativas frustradas de negociar com a direção o SINDPAR protocolizou também no dia 18/03/2013 a mesma Pauta com o Secretário de Agricultura Norberto Ortigara. As negociações avançaram com o Secretário a ponto de junto com o presidente do sindicato darem ciência ao Governador Beto Richa, com a entrega simbólica da Pauta de Reivindicação dos servidores no Parque de Exposições Ney Braga na abertura da feira. O resultado foi o protocolo SEAP 11. 921.942-8, que solicitava o Abono Emergencial. No entendimento dos servidores houve falta de vontade política da direção do IAPAR em negociar com o Governador o pagamento do Abono já que depende exclusivamente de um decreto governamental. Os servidores pretendem realizar um Ato Publico na portaria do Instituto para retomar as negociações com o Governo do Estado decidindo em Assembléia nessa terça-feira marcada por paralisação e manifestações publicas se haverá greve ou não.
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