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Servidores se mobilizam para manter transporte


Os servidores estão se mobilizando em diversos Polos Regionais e Estações Experimentais do IDR para manter o transporte de trabalhadores.

O Sindpar recebeu a notícia de que, a partir de 29 de setembro, o transporte dos colaboradores que trabalham em Santa Tereza do Oeste, Santa Helena, Ponta Grossa e Palotina será encerrado. Essa decisão, comunicada em 23 de agosto de 2023, é uma decisão UNILATERAL e coloca as estações em uma situação perigosa, que certamente afetará o desempenho das atividades de pesquisa e transferência.

O Sindicato foi em busca de mais informações e obteve o seguinte MAPA de distâncias e custos: - Em relação aos terceirizados em Santa Tereza: a distância entre a sede do município e a estação de pesquisa é de 7km, e às vezes contratamos colaboradores de Cascavel, que estão a 21km de distância. Atualmente, eles recebem R$220,00 ao mês para cobrir o transporte coletivo até o local de trabalho. No entanto, a empresa responsável pela rota, pgtur, não oferece horários de viagem compatíveis com o expediente do IDR Paraná. Além disso, a passagem custa R$6,00 (Santa Tereza) ou R$12,00 (Cascavel), totalizando R$264,00 ou R$528,00 para o vale-transporte, respectivamente. - Os salários defasados dos contratos dificultam a contratação de mão de obra qualificada e aumentam a rotatividade. Atualmente, o Polo de Santa Tereza do Oeste conta com 12 bolsistas, dos quais 10 dependem do transporte. A notícia do fim do transporte fez com que alguns bolsistas sinalizassem desistência, o que afetará diretamente as atividades de pesquisa e compromissos assumidos com parceiros do IDR-Paraná, como a ITAIPU Binacional. PREJUÍZOS AO IDR RESULTANTES DO FIM DO TRANSPORTE COLETIVO DE SERVIDORES E FUNCIONÁRIOS NA ESTAÇÃO:

Não há rota de ônibus coletivo que os horários se adequem até as estações experimentais, neste sentido os prejuízos são:


1- Perda de mão de obra qualificada de terceirizados já treinados, mas que não possuem veiculo próprio e sem transporte irão buscar outra oportunidade.

2- Perda de bolsistas técnicos de distintos projetos em execução que não recebem vale transporte e pelo valor da bolsa irão em busca de outras oportunidades de trabalho. Estes bolsistas em sua maioria são contratados por projetos cuja instituto deverá prestar contas a financiadora no termino do convênio. O transporte é uma contra partida do IDR.

3- Risco de acidente de transito, pois os auxiliares que não tem veículos viriam trabalhar de bicicleta em uma rodovia sem acostamento.

4- Redução da qualidade do trabalho prestado pelo terceirizado que gastaria mais tempo e energia física no deslocamento para o trabalho.

5- Custo de deslocamento dos servidores auxiliares (6) que residem em Cascavel compromete 15% da sua renda.

6- Desmotivação da equipe em virtude das dificuldades apresentadas.

7- Quando a empresa está localizada em um local onde não há acesso ao transporte público, o empregador é obrigado a fornecer o transporte para que seus funcionários possam chegar até o local de trabalho. Na legislação esse serviço é denominado de in itinere ou horas de deslocamento.(Lei Federal 13.467/2017)


Em última análise esse é um assunto que deve ser tratado como uma excepcionalidade dentro do IDR Paraná.


O MOVIMENTO PELO TRANSPORTE NAS ESTAÇÕES DE PESQUISA DO IDR PARANÁ REALIZARÁ NESTA SEXTA FEIRA 22/09/2023 UMA MOBILIZAÇÃO PARA SENSIBILIZAÇÃO DA SOCIEDADE E DIRIGENTES. NÃO FIQUE DE FORA.

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