Resposta às críticas e debates sobre o Editorial Política Sindical x Política Partidária

É claro que o SINDPAR e seu Presidente reprovam e repudiam a forma com que Professores e demais Servidores foram tratados na tarde do dia 29 na Praça do Centro Cívico em Curitiba. O referido Editorial foi publicado às 00h20min de terça para quarta- feira antes dos acontecimentos, já antevendo o cenário que se desenhava para a votação do Projeto da Paraná Previdência: “esses dois partidos estão em guerra e as bombas estão caindo sobre nossas cabeças” (retirado do texto em questão). O SINDPAR desde sua criação tem tentado de diversas formas unir os trabalhadores publicando diversas notas e conversando com varias pessoas , buscando essa união que até o momento não foi possível. Realizamos nos anos de 2013 e 2014 uma luta por todos os servidores: duas greves e dezenas de manifestações que resultou em uma vitória expressiva nos salários. Basta olharmos para o holerite de um ano atrás e no de hoje. Por ocasião das negociações, mesmo os Pesquisadores tendo decidido de forma democrática caminhar diferente dos demais o SINDPAR permitiu que sentassem à mesa de negociação. Fomos favoráveis à concessão de duas referencias a mais para os Pesquisadores por não terem sido contemplados no Plano anterior. Quem estava na reunião sabe que o Secretário de Agricultura aceitou conceder as referencias desde que o SINDPAR aprovasse, e foi o que fizemos. Tudo isso para garantir a unidade e mostrar que sempre estaremos abertos ao diálogo e a união. É preciso que se reconheça a luta do SINDPAR e que o debate sobre o futuro das mobilizações no IAPAR aconteça conjuntamente em assembleia única. Não se pode pregar a união estando separados dos demais. Independentemente da opinião do Presidente do sindicato a Assembleia Geral é que determina os rumos de nossas lutas. Continuo defendendo a participação de todos e o debate maduro na Entidade Majoritária. Na próxima semana estaremos convocando Assembleia Geral para tratarmos de vários temas dentre eles o pagamento dos atrasados e os rumos da luta. Para isso julgo de extrema importância a participação efetiva de cada um que verdadeiramente se importa com o coletivo. Ricardo Moura

Presidente