EDITORIAL

Parabéns aos corajosos, àqueles que acreditaram e lutaram por melhores condições de vida! Nesse momento, em que a esperança se torna mais real e concreta é importante que cada servidor do IAPAR reflita sobre os acontecimentos e os fatos que nos trouxeram até aqui. Reflita sobre seu papel na história analisando sua participação na mobilização que permitiu atingirmos nossos objetivos, perguntando a si mesmo: De que lado estive? Quais os comentários que proferi? Em Que e em Quem acreditei? O que fiz? Como me sinto hoje? O que temo? O que devo fazer no futuro? Após esta analise e essas respostas, desejo que possa olhar com orgulho para sua família com a certeza de ter feito a coisa certa. Desejo que possa olhar para seu companheiro de trabalho com orgulho de ser fiel e humano. É muito importante que cada um analise os motivos que nos levaram a realizar duas Greves no ultimo semestre de 2013. Que essa analise revele um espírito solidário e guerreiro! Permitam-me fazer minha analise e apresentar minhas respostas às questões apresentadas: Estive ao lado daqueles que precisavam, que por uma política inconsequente de - Brasa pouca meu pirão primeiro - Foram levados a uma condição desumana de receberem um salário miserável, condição esta testemunhada por muitos que por estarem bem não mexeram palha. Os comentários que fiz foram no sentido de mudar a realidade para melhor, sem me preocupar se as palavras agradavam aos que se acham elite. Penso que, no Serviço Publico não existe elite possível, e se alguém não recebe o que merece é certo que alguém esta recebendo o que não lhe faz jus. Acreditei que é possível mudar a realidade lutando pelo que é justo. Sempre acreditei no trabalho e no pagamento justo, ao contrario de uns que tentam ferir minha honra não sou inerte e sempre irei trabalhar e lutar por minhas idéias. Existem aqueles que preferem estar do lado dos mais fortes e sempre entregarão a alma. Acreditei nas pessoas que cansadas da injustiça social se apresentaram para juntos lutarmos pelo bem, e no compromisso de estarem juntas até o fim e no objetivo comum. Antes de tudo acreditei na vitória e na política de Estado. Não importa o Governo se as políticas de Estado estiverem submetidas aos prazeres pessoais e as negociações de grupos. Acredito firmemente que as políticas de grupos serão sobrepujadas pelas negociações coletivas. O que fiz foi ser a “ponta da lança”, e me dedicar analisando cada passo usando minha experiência em favor do bem, respeitando opiniões. - Quando necessário o avanço ou o recuo. Sinto-me um tarefeiro preste a entregar uma tarefa, longe da gloria e ansioso pela bonança. Temo a traição a pólvora e o ardil. Que não se vinguem para que não seja eu vingado. Devo ainda manter a calma, firme na luta por idéias e ideais. Meu reconhecimento é somente àqueles que são francos e aos que mesmo não estando à frente das decisões mantiveram a pureza de espírito e crença. Reconheço sinceramente que o Governo em Curitiba nos recebeu, entendeu e até aqui honrou. Os próximos dias nos trarão respostas e concretude! A demagogia, a falácia, e a arrogância nunca serão extirpadas, pois fazem parte da condição humana, mas uma coisa é certa: SEM LUTA NÃO HÁ VITÓRIA! Ricardo Moura Presidente-SINDPAR